“Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina e nasce outra vez.”
Assim canta a Simone (música chata do kct…rssss).
Enfim chegamos ao final de mais um ano.
Ano onde tudo e muito aconteceu, onde vencemos ou perdemos algumas batalhas…e a famigerada copa do mundo.
Luta não faltou, com certeza.
Mas nos perguntamos: “o que fizemos este ano?”.
Vocês eu não sei, mas eu…eu também não sei, mas vou tentar…rs
Ano difícil do kct, depois de outros dois anos difíceis, depois de tanta polarização política, depois de perder a final do campeonato do sub-óbito (rss.), mas superando mesmo que lentamente.
Foram muitos jogos, muitos tapas nas mesas, “discutição” política, muitas cervejas derramadas, muita carne mal passada, muita resenha (mal) elaborada, e momentos impagáveis.
Além dos risos, também tivemos os choros de quem não aceitou as derrotas (no sub-óbito…rs), seja no campo ou no bar (ou na política).
Choros, quem sabe, serão superados no próximo jogo e na próxima resenha.
Nos gramados do CAV, bolas quadradas nas canelas, fortes disputas com os Quero-quero, cupins e formigueiros. Bate-boca com os árbitros que se acham no direito de arbitrar o jogo e inibir nosso “belo e talentoso” futebol.
Abraços, tapinhas nas costas e apertos de mãos com alguns pedidos de desculpas pra aliviar o “inaliviável”…(palavrinha inventada, hein…rss) com os mesmos árbitros que nada arbitram, apenas nos aguentam nos finais de semana.
Como diria um velho sábio (ou os árbitros em questão): “que pé no saco apitar jogos desses caras”…rsss
Mas o jogo é jogado e o lambari é pescado (mais uma frase idiota…rsss).
E tem os que preferem pescar o lambari a jogar o jogo. É a vida.
Mas nem sempre os jogos são necessariamente jogados. Podem ser apenas apreciados, comentados e, quando se perde, lamentados, xingados, odiados.
E por que falar de futebol, quando o tema é “Final de Ano”?
O fato é que o futebol é uma das coisas mais sensacionais que já vivi e continuo vivendo, ainda que os joelhos doam e a barriga não me deixe correr. E olha que talento não falta…rsss
E é o que mais junta as pessoas sem qualquer discriminação racial, credo, orientação sexual, classe social. Pelo menos durante o pleito e a resenha.
Jogos entre amigos e alguns “inimigos” são momentos que nos permitem, ao seu final, sentarmos na mesma mesa e nos tornarmos amigos quase que de longa data de quem nunca vimos antes.
E ao final da noite, termos ouvido mais confidências do que o padre no confessionário.
Confidência de bêbado é pra levar a sério e pro túmulo (dele de preferência)…rsss.
O futebol nos proporciona disputas acirradas, onde o que muitas vezes está em jogo é a nossa capacidade de nos mantermos em campo não mais que 20 minutos, pra depois ficarmos horas na mesa do bar traduzindo aqueles 20 minutos em campo como se tivéssemos jogado mais horas do que ficamos no bar. Alguns ficam no máximo 8 minutos em campo, mas a resenha é uma eternidade…rss
Também nos proporciona viver histórias que serão levadas por toda a vida. Ainda que inventadas…
Tem histórias que não sei de onde saem e com tanta criatividade de jogadas que, na maioria das vezes, não existiram, mas ainda assim ficarão para a história pelo menos dos que as contam…rsss
Mas o “Facão de Ouro” é verdadeiro.
O ponto alto do futebol jogado pelos boleiros de finais de semana, não é a adrenalina no jogo. Até porque a maioria nem adrenalina tem.
O ponto alto pra maioria é a adrenalina colocada na resenha pós jogo.
É ali que o bicho pega…é ali que se conhece os “verdadeiros” boleiros de finais de semana.
E por que falar tanto de futebol, quando o assunto é “Final de Ano”? de novo…
Porque temos no futebol um instrumento (ou momentos) pra varrer nossas tensões e dificuldades vividas no dia a dia, acumuladas ao longo do ano.
Pelo menos até o próximo ano voltar com novas “dores”.
Embora cansados dos 20 minutos em campo, depois de uma peleja bem resenhada, chegamos mais leves em casa.
Às vezes mais mamados também.
Chegando em casa, a mulher já está esperando pra sair, mas ainda dá tempo de abrir uma gelada e contar pro cachorro (é o único que vai te ouvir), como foi seu brilhante jogo.
Quando colocamos o corpo pra descansar, depois da zero correria do jogo, mas da canseira da resenha, sobra tempo pra pensar na vida e preparar o espírito pra semana que vai começar.
Também é a chance de refletir e entender o que realmente importa.
Nossa família, nossos amigos (inclusive os de estimação), nossa profissão, o próximo…Isso tudo é o que importa.
O futebol é o momento que usamos pra descarregar pra podermos seguir firmes em nossas jornadas.
Para quem é boleiro, ainda que de final de semana, o futebol é quase que como uma catarse: purificador e necessário.
Desafio os “boleiros” aqui, que tiveram a sorte de vivenciar estes momentos e sentimentos, a dizer o contrário.
Bora pro próximo…
Agora é hora de jogar a champanhe pro alto e soltar um FODA-SE! entalado…onde quem mais importa ouvir, é você mesmo.
Que seja um ótimo NATAL em Família e um 2023 de muitas resenhas e realizações para todos.
São os desejos deste Zé blogueiro.
Boa Gersão !!! E que venha um ótimo NATAL em Família e Deus em sua infinita bondade nos abençoe com muita saúde e nos permita um 2023 de muitas resenhas e realizações para todos !!! Grande abraço !!! Guga